A MASSAGEM

A palavra "massagem" tem as suas origens na francesa massage, que por sua vez deriva da palavra masser (amassar), pelo que podemos interpretar a massagem como sendo o processo de "amassamento" que se executa nos músculos. No entanto, a massagem é mais do que isso. Existem múltiplas técnicas que variam tanto na sua execução como no resultado que se espera. Portanto, podemos considerar que massagem são todas as manobras de amassar, deslizar, beliscar, bater ou vibrar que se efectuam numa zona ou em todo o corpo, para nele provocar reacções directas ou reflexas de efeito terapêutico ou estético. Utilizam-se diferentes tipos de massagem dependendo do paciente que temos perante nós e da patologia presente, como o stress, contracturas, edemas, tensão muscular, tensão nervosa, tendinite, entorses, cãimbras, etc. Existem também contra-indicações para a massagem, como é o caso do paciente estar com febre, tensão arterial descontrolada, encontrar-se na fase aguda de algumas patologias, como por exemplo Artrite Reumatóide. Se tiver dúvidas aconselhe-se antes com o seu terapeuta. Julga-se que a massagem é um luxo e só se recorre a ela quando se precisa, no entanto, tendo em conta o aumento das patologias relacionadas com a tensão e o stress, a massagem ou qualquer terapia manual, devem ser adoptadas e integradas na vida quotidiana e devem ser consideradas como parte da medicina preventiva. A massagem proporciona-nos o meio de fazer frente à rotina e pressões quotidianas de um dia trabalho. Para a grande maioria de nós a dor, rigidez e tensão são uma forma de vida à qual nos habituámos, e não notamos que nos encontramos dessa forma até ao dia que recebemos uma massagem. A massagem pode proporcionar-nos uma viagem aos nossos sentidos de modo que nos compreenderemos melhor e teremos o sentimento de estarmos verdadeiramente relaxados e em harmonia com nós mesmos, ao mesmo tempo que sentimos o prazer do nosso corpo poder respirar e mover-se com total liberdade.  

• Origens e História

As técnicas de massagem continuam a seguir na actualidade as duas vertentes em que se dividiram ao longo da história: a orintal e a ocidental. As antigas culturas do Oriente já as praticavam e tinham-nas muito aprefeicoadas. Existem documentos datados do século V a.C. que falam delas e são autênticos manuais que ainda estão em vigor. Os taoístas chineses, no século III a.C., eram verdadeiros fanáticos das massagens, devido a estarem convencidos de que eram benéficas para o corpo e para a mente. Avançando um pouco na história, os Orientais descobriram que as massagens eram fonte de saúde e utilizavam-nas para a cura de lesões e outros problemas. Actualmente há quem prefira as massagens provenientes do oriente às massagens ocidentais.

• Os Músculos

Representam aproximadamente 40% do peso do corpo. Estão organizados por grupos, de forma que as contracções e as extensões que efectuam se complementam entre si, e ao exercerem qualquer actividade num, esta se repercute nos outros.

O massagistem deve ter amplos conhecimentos anatómicos para realizar as massagens com precisão e para que os resultados sejam os desejados.

• O Massagista

Quando decidir procurar um profissional para se por nas suas mãos, deve ser muito criterioso e recorrer apenas àquales que estejam devidamente credenciados. Na sua primeira consulta deve explicar-lhe claramante quais são as suas queixas e se está a fazer algum tratamento médico. Tudo isto também seram questões que o massagista lhe irá colocar ao fazer a sua ficha clínica.

O massagista e o seu gabinete, devem ser limpos e reunirem todas as condições de higiene, temperatura e iluminação adequadas.

• O Paciente

O paciente da massagem desempenha um papel importante durante toda a sessão. Deve comunicar ao seu terapeuta, se em algum momento sente alguma dor ou se a pressão exercida é a correcta, pois só dessa forma puderá descontrair o seu corpo e obter melhores resultados.

Para que se obtenham os melhores resultados é necessário que haja uma perfeita simbiose entre o massagista e o paciente.